A evolução histórica da interface Homem-máquina é o
resultado de diversos desenvolvimentos verificados em diferentes domínios ao
longo dos anos (quadro 1).
Quadro 1
Principais marcos históricos desta evolução
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1958
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Comeau e Bryan desenvolveram, e a empresa Philco implementou, um protótipo de um capacete com monitores e sensores de deteção de movimento ligado a um par de câmaras remotas. Estes sensores permitiam deslocar as câmaras de acordo com os movimentos da cabeça, criando nos utilizados a sensação de presença. Posteriormente, este equipamento passou a chamar-se Head-Mounted Display (HMD).
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1962
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Morton Heiling, cineasta, desenvolveu um simulador denominado Sensorama (fig.1), que permitia ao utilizados viver de forma artificial, sentindo as sensações de uma viagem num veículo de duas rodas. Para tal, era utilizada a formação de imagens 3D, som stereo, vibrações e sensações do vento e aromas.
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1968
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Ivan Sutherland criou o primeiro sistema Head-Mouted Three Dimensional Dis-play, também conhecido por capacete 3D.Em virtude desta descoberta, este investigador ficou conhecido ficou conhecido como o percursor da realidade virtual.
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1969
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Myron Krueger criou o Videoplace (fig. 2), capturando imagens de pessoas que participavam na experiência e projectando-as em 2D numa tela em que as pessoas podiam interagir umas com as outras e com os objectos projectados nesta.
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1986
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A NASA criou um ambiente virtual que permitia aos utilizadores indicar comandos por voz, manipular objectos virtuais através do movimento das mãos e ouvir voz sintetizada com som 3D.O som 3D tenta reproduzir no sistema auditivo humano sensações idênticas às escutadas no mundo real.
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1987
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A VPL Research foi pioneira na comercialização de produtos de realidade virtual como a luva de dados (Dataglove) e o capacete de visualização (Eyephones).
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Fig. 1 – Simulador denominado Sensorama
Fig. 2 – Exemplo de um sistema Videoplace


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